sábado, 4 de junho de 2011

Por amor...



Ele: Temos que terminar.
Ela: Mas porque? (cai uma lágrima em seus olhos)
Ele: Porque eu te amo demais.
Ela: Mas eu te amo mais ainda, se nós... (ele interrompe)
Ele: Ele é o motivo. Eu te amo demais, voc me ama demais. Não dá mais pra gente fica junto.
Ela: Mas eu não to entendendo, amor, você é tudo pra mim!
Ele: Não insista, amor, você vai entender. Me compreenda!
Ela: Vai ser melhor pra você?
Ele: Será melhor pra você.
Ela: Então você acha que o melhor pra mim é ficar sem você? (chorando)
Ele : Minha querida, com o tempo você vai perceber que eu fiz isso por amor, e que eu não te quero ver chorando por mim e por ter acabado com esse amor de uma vez.
Ela : (...)
Ele : Por isso vou acabar agora, porque mais tarde a dor vai ser menor.
Ela : Como assim a dor vai ser menor?
Ele : Você vai me entender, como já disse...
Ela : Se você quer assim, tudo bem. Te conheço, sei que não está fazendo isso por mal. (chorando)
Ele : Obrigado... (dá um abraço bem apertado nela)

No outro dia na escola, ela esperou ele, mais ele não apareceu.
E se passaram dois dias.
Até o dia que ele apareceu.

Ele : Oi.
Ela : Oi. Porque faltou? (olhos enxarcados de lágrimas)
Ele : Problemas...
Ela : Quer conversar?
Ele : Não... (dá um beijo na testa dela e sai de cabeça baixa)

No outro dia na aula ele não apareceu, e ela se sentindo muito mal foi embora ligar pra ele.

Ela : Alô?
Mãe dele : Oi querida, como vai?
Ela : Muito mal. Preciso falar com seu filho. Ele esta aí?
Mãe dele: É... É... Então, ele não está. (voz de choro)
Ela : Como? A senhota está bem? Alô? Alô?
Mãe dele: Querida, desculpa, não foi nada. Liga daqui a pouco?
Ela: Tá. Sem problemas...

No outro dia, ele não apareceu. E assim se passou 2 meses.
Ela fico muito mal pois a mãe dele ja não atendia os telefonemas dela.
Ele não ia a escola, ela não via ele. Ela perguntava dele pros amigos dele e nada, nada e nada.
Um dia desses, o telefone dela toca. É a mae dele.

Ela: Alô?
Mãe dele: Oi, querida. (ela a interrompe)
Ela: Meu Deus, o que houve? Cadê o "meu" amor? Eu preciso dele. Eu quero ele. Cadê ele? (desespero)
Mãe dele: Querida, calma... O "seu" amor precisou fazer uma viajem pra muito longe... (ela a interrompe de novo)
Ela: Eu não ligo! Quero viver com ele! Pra onde ele foi? Onde? Onde? Por favor, eu não aquento viver sem ele. Me diga a cidade pra onde ele foi que eu vou ate lá. (chorando desesperadamente)
Mãe dele: Talves essa viagem pra onde ele foi você possa ir... Não agora.
Ela: Como?
Mãe dele: Mas ele deixou uma coisa pra você. Vem buscar!
Ela : Estou indo agora.
O telefone ficou mudo... Tu, tu, tu.

Na chuva, ela chega toda molhada na casa dele.

Ela: Cadê? Cadê ? (rosto inchado de choro)
Mãe dele : Aqui.
Ela: Uma carta?
Mãe dele: Sim.
(...)
Ela: NÃÃÃÃAAAAAAO. MEEEEEEEEU DEUS! Porque levou a ele e não a mim? (completamente desesperada)
A mãe dele a abraça e choram juntas.
Ela: Vou embora. Minha vida acaba aqui. Sem meu amor, sem vida.

Ela se vira, não espera a mãe dele dizer nada e sai. Ela olha pra janela e manda um beijo pra mãe dele.
(...)
Dois dias depois apareceu uma garota morta com uma carta na mão...

"Como eu disse: sem ele, sem vida. Minha vida acabou no momento que li a carta dele, mas como ele disse que estaria me esperando no céu fui em busca do meu amor. Eu sei que eu amo ele, e sei que sem ele minha vida não faria o mínimo sentido. Eu já não comia, não dormia, não sorria, não fazia mais nada. Mãe, desculpa, mas tenho certeza que a senhora não queria me ver sofrer assim, então acabei com meu sofrimento de uma vez. Pode ter certeza, eu estou com ele e com Deus, eles vão cuidar de mim. Fica bem com meu pai, mãe. Eu amo você e ele, e manda um abraço pra mãe do meu amor. Diga a ela que eu amo ela também."
E no finalzinho da carta, as últimas palavras: "Fui ficar com meu verdadeiro amor, pois sei que na terra eu não viveria sem ele. Adeus."

"Por ódio a gente mata. Por amor a gente morre!"

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