sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sexta-feira 13 de terror? De amor.

Eu queria entender porque o sol se põe ao fim do dia ou vem nascer durante uma manhça ainda escurecida. Às vezes me pergunto sobre o mistério das estrelas e até mesmo a solidão da lua. Questiono a cor esverdeada que a grama possui após uma tarde chuvosa ou como desbota durante o verão. Ocupo-me contando as horas, cortando pedaços de papel, questionando o porque dos cálculos em nossa vida se amatemática que ela denota é tão simples, tão exata. Arrumo as malas só pelo prazer de dizer que estou indo embora ou por, simplesmente, o desprazer de desarrumá-las logo após. Mudo de visual como quem troca de roupa, procurando um recomeço simbólico que me faça esquecer tudo o que possa ter acontecido de ruim conosco, mesmo que eu não me esqueça. Escrevo palavras sem sentido numa folha branca, esquecendo-me a oralidade que possui o dia-a-dia, lembrando de tudo que aconteceu e acontece nesses dez meses que estamos juntos. Ocupo o tempo como se brincássemos de gato e rato. Talvez eu seja sua caça preferida, e você, o meu jogo. Às vezez sinto a vontade de ser como um pássaro: tenho a enorme de abrir minhas asas e voar pra bem longe junto contigo. Mas na maioria das vezes, é fácil que eu te encontre no formato de nuvem: você está ali e naquele ambiente você participa, mais numa altura que não posso te tocar. De forma que, quando a situação aperta, simplesmente posso desaparecer sendo levada por minha eterna companhia: o vento. Isso acontece quando você está na sua casa e eu na minha. Quero está contigo, mais não posso. Jápensei em ser como uma flor, mais acho que meu desabrochar não seria tão interessante quanto você. Talvez, futuramente, eu venha me imaginar como os pés de uma bailarina: é fácil dançar entre a vida quando se tem alguém do lado pra te apoiar. Pensei em ser como a chuva, mas não possuo uma carga de descarrego tão grande quanto à desta. Bom, eu me daria bem como árvore, assim eu poderia aliviar teu calor e, neste momento, você ficaria bem perto de mim. Me imagino como o sol, pois como ele, quebrarei todas as correntes que possam vir nos prender, por amor. Encaixo-me mais no papel de estrela - torta e falha - como uma bomba que ao explodir desaparece. Desaparece pra se reinventar, e começartudo de novo, um novo começo. Posso ser como o azul do mar ou céu: tenho o peso das nuvens que se movimentam sem parar pelos horizontes de uma imaginação qualquer. Minhas emoções são levadas pelo vento. E você? Bem, você é o meu vento: sensível e importante pra minha existência. Então, peço-lhe que, por favor, lembre-se sempre de tudo que vivemos, das fotografias que tiramos, dos risos e até mesmo dos momentos em que era possível apenas escutarem-se os susurros do vento ao se encontrarem com as árvores. Lembre-se que somos namorados, amantes. Esqueça das vezes em que não busquei por seu nome, talvez por medo ou remorso do amanhã que possa trazer surpresas. Esqueça-se da terra e do céu. Esqueça-se do sol e da escuridão. Esqueça-se dos opostos. Esqueça de tudo que nos repulsa, mas lembre-se de tudo que tenta nos afastar, porque ao mesmo tempo, isso nos une mais. Lembre-se da forma como meus olhos, quando presos aos seus, se hipnotizam, por felicidade. Lembre-se da minha capacidade de demonstrar amor e me ame, pois eu te amo, Joseph. E muito.
Obrigada pelos 10 meses de intensa felicidade. Obrigada por você.

Caroline F. Palagama.

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